Fatores:
Administração de emoções
Refere-se à habilidade de se manter sereno diante de uma
situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são
capazes de utilizar as pistas que leem nas outras pessoas para reorientar o
comportamento, promovendo a autorregulação. Segundo esse autor, quando essa
habilidade é rudimentar, as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos
e, com frequência, desgastam no âmbito emocional aqueles com quem convivem em
família ou no trabalho.
Controle dos impulsos
Um segundo fator é o controle de impulsos, que se refere à
capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema neuromuscular
(nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente pela
experiência de uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercer um
controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, visto que esse sistema está
vinculado à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá
viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O controle de impulso garante
a autorregulação dessas emoções ou a possibilidade de dar a devida força à
vivência de emoções, tornando o grau de compreensão do autor mais sensivel e
apurado mediante a situação.
Otimismo
Um terceiro fator é otimismo. Nesse fator, ocorre na
resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um
investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade
de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das
mãos.
Análise do ambiente
O quarto fator é a análise do ambiente. Trata-se da
capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das
adversidades presentes no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se
colocar em um lugar mais seguro ao invés de se posicionar em situação de risco.
Empatia
A empatia é o quinto fator que constitui a resiliência,
significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados
psicológicos dos outros (emoções e sentimentos)(colocar se no lugar do outro).
Autoeficácia
Autoeficácia é o sexto fator, que se refere à convicção de
ser eficaz nas ações propostas.
Alcance de pessoas
O sétimo e último fator constituinte da resiliência é
alcançar pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras
pessoas para viabilizar soluções para intempéries da vida, sem receios e medo
do fracasso.
Fonte: JOB, F. P.P. Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2003.
Fonte: JOB, F. P.P. Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2003.
Muito bom o post, Roberta! Uma ótima terça! Bjs
ResponderExcluirCom certeza...a sensação de bem-estar é um sinal ÓTIMO!!!
ExcluirBeijinhos Iluminados!!!